Decisão de Washington reduz tarifa extra de 40% e fortalece relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou nesta sexta-feira (21) a decisão do governo dos Estados Unidos de reduzir a tarifa adicional de 40% aplicada sobre mais de 200 produtos brasileiros, incluindo café, carne bovina, banana, cacau e açaí. A medida, além disso, repercutiu de imediato entre setores exportadores do país.
Lula diz que medida mostra “respeito entre as nações” Durante a abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, Lula afirmou que a iniciativa representa um passo importante para a reconstrução das relações comerciais entre os dois países. Segundo ele , a decisão demonstra que o diálogo tem avançado de forma concreta.
“Hoje eu tô feliz porque o presidente Trump já começou a reduzir algumas taxações que ele tinha feito em alguns produtos brasileiros. Essas coisas acontecem quando a gente conquista respeito. Em política e economia não existe mágica”, declarou o presidente.
Posteriormente , antes de embarcar para a África do Sul para participar da Cúpula do G20, Lula voltou a comentar a decisão.
“É um sinal muito importante para uma relação civilizada entre Brasil e Estados Unidos. O Trump deu um bom sinal. Portanto, espero ser convidado a Washington para zerar qualquer celeuma comercial e política”, disse.
Alckmin e Haddad destacam impacto econômico positivo Ao lado de Lula no evento, o vice-presidente Geraldo Alckmin comemorou o avanço das negociações. De acordo com ele , o diálogo direto entre Lula e Trump abriu “uma avenida de entendimento”.
“Esses avanços significam emprego, desenvolvimento e mais comércio exterior”, afirmou Alckmin.
Enquanto isso , o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o objetivo do Brasil é fortalecer suas cadeias produtivas.
“O que interessa é adensar a produção. Produzir bateria aqui, carro elétrico aqui, energia limpa aqui. Queremos integração produtiva e comercial”, declarou.
Decisão tem efeito retroativo e reflete progresso nas negociações Conforme o documento divulgado pelos Estados Unidos, a redução das tarifas é retroativa ao dia 13 de novembro . Além disso , a Casa Branca citou a conversa entre Trump e Lula em 6 de outubro como marco importante para o avanço das tratativas.
Por conta desse progresso , as autoridades americanas afirmam que não há mais necessidade de manter a alíquota adicional sobre os produtos brasileiros.
Setores exportadores comemoram A decisão foi bem recebida pelas entidades brasileiras. Por exemplo , a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Café (Abiec) afirmou que a medida reforça a estabilidade do comércio internacional e demonstra a efetividade do diálogo diplomático entre os países.
Contudo , exportadores destacam que ainda será necessário acompanhar como a redução impactará a entrada dos produtos no mercado americano ao longo dos próximos meses.
Impacto esperado Dessa forma, o governo brasileiro espera:
Redução imediata do custo de exportação Aumento da competitividade dos produtos brasileiros Ampliação das relações comerciais entre Brasil e EUA Reforço da imagem do Brasil como parceiro estratégico Assim , a decisão chega em um momento considerado chave pelo governo, que busca ampliar acordos bilaterais e integrar o país de forma mais sólida às cadeias produtivas globais. Siga o portal Amazonas 24 horas no Instagram: Clique aqui
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