O Amazonas registrou 3.736 novas vagas de emprego com carteira assinada em setembro de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com esse resultado, o estado alcançou 22.300 novos postos formais nos nove primeiros meses do ano. Dessa forma, o Amazonas consolida uma trajetória positiva no mercado de trabalho e reforça a recuperação econômica regional.
Setor de serviços lidera geração de empregos no estado Entre os cinco grandes setores da economia avaliados, o destaque ficou com o setor de Serviços, responsável por 1.903 novas vagas. Logo em seguida, aparecem Construção (674), Comércio (649), Indústria (506) e Agropecuária, que criou quatro novos postos.
Esse desempenho demonstra que o setor de serviços continua sendo o principal motor da economia amazonense. Além disso, reflete a retomada gradual das atividades urbanas e o fortalecimento do consumo local.
Perfil dos trabalhadores contratados As novas vagas foram preenchidas, em sua maioria, por homens, com 2.248 admissões, enquanto as mulheres ocuparam 1.488 postos. Em relação à escolaridade, pessoas com ensino médio completo representaram o principal grupo beneficiado, com 3.034 contratações.
Por outro lado, quando se observa a faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos se destacam. Eles foram responsáveis por 2.134 novas oportunidades, o que reforça a importância de políticas de incentivo ao primeiro emprego.
Manaus lidera geração de empregos no Amazonas A capital, Manaus, foi o município com melhor desempenho, criando 2.919 novos postos formais em setembro. Com isso, a cidade alcança um estoque total de 521 mil empregos ativos, o maior da região.
Além da capital, outras cidades também registraram saldos positivos, como Iranduba (226 vagas), Itacoatiara (109) e Humaitá (89). Assim, observa-se que o crescimento do emprego formal está distribuído em diferentes áreas do estado.
Cenário nacional de empregos segue positivo Em todo o país, o saldo de setembro foi positivo, com 213.002 novas vagas formais, resultado de 2,29 milhões de admissões e 2,07 milhões de desligamentos.
Com esse desempenho, o Brasil chegou a 1,7 milhão de empregos criados entre janeiro e setembro de 2025, totalizando 48,9 milhões de vínculos formais ativos — o maior número da série histórica. Desde janeiro de 2023, já foram 4,8 milhões de postos de trabalho gerados, o que demonstra a força da recuperação nacional.
🔗 Fonte oficial: Governo do Brasil – Ministério do Trabalho e Emprego
Serviços continuam puxando crescimento no país O setor de Serviços também foi o principal responsável pela geração de vagas no cenário nacional, com 106.606 novos empregos formais. Na sequência, vêm Indústria (43.095), Comércio (36.280), Construção (23.855) e Agropecuária (3.167).
No acumulado do ano, o segmento de Serviços soma 773.385 novos postos, o que confirma sua liderança na criação de empregos e seu papel essencial para a economia brasileira.
Estados e regiões com melhor desempenho Entre os estados, São Paulo liderou com 49.052 vagas abertas, seguido de Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602). Considerando as variações percentuais, os melhores resultados foram de Alagoas (+3%), Sergipe (+1,7%) e Paraíba (+1,1%).
Em termos regionais, o Sudeste concentrou a maior geração de empregos (80.639), enquanto o Nordeste ficou em segundo lugar (72.347). Logo depois, aparecem Sul (27.302), Norte (18.151) e Centro-Oeste (14.569).
Salário médio e recorte social O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.286,34. Homens ocuparam 117.145 vagas, enquanto as mulheres preencheram 95.857 postos.
No recorte por idade, os jovens de 18 a 24 anos representaram 110.953 contratações, e os adolescentes de até 17 anos, 31.105. Juntas, essas duas faixas etárias correspondem a 67% dos novos postos criados no país.
Além disso, pessoas com ensino médio completo foram maioria, com 142.789 vagas. No recorte racial, pardos responderam pela maior parte dos vínculos (156.079), seguidos por brancos (51.719) e pretos (28.521).
Mercado de trabalho em recuperação De modo geral, o desempenho do Amazonas reflete um cenário consistente de recuperação econômica, sustentado pelo avanço dos setores de Serviços e Construção. Consequentemente, o estado se consolida como um dos principais polos de geração de emprego e renda na Região Norte.
Com a manutenção das políticas de incentivo e a expansão das atividades produtivas, a tendência é que o ritmo positivo continue nos próximos meses.
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