Mais de R$ 6,94 milhões foram repassados no estado em um ano, fortalecendo a inclusão social e a geração de renda
O programa Acredita no Primeiro Passo, considerado uma das políticas públicas mais inovadoras de inclusão socioeconômica do país, beneficiou 1.056 pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) no Amazonas. Em apenas um ano, foram repassados R$ 6,94 milhões em operações de microcrédito, com valor médio de R$ 6,5 mil por beneficiário. Além disso, o programa tem se destacado por estimular o empreendedorismo e reduzir desigualdades, ampliando o acesso ao crédito produtivo.
Programa nacional de impacto social Em nível nacional, o Acredita no Primeiro Passo consolidou-se como uma das políticas de maior alcance social do Brasil. Foram mais de 169 mil operações de microcrédito e R$ 1,5 bilhão em repasses realizados em apenas um ano. Adicionalmente, 68% dos recursos foram destinados a mulheres, público prioritário da política pública. No Amazonas, 709 beneficiárias eram mulheres e 347, homens, o que demonstra o protagonismo feminino na geração de renda.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, o programa representa uma mudança de paradigma:
“Ao oferecer capacitação, inserção no mercado e condições para empreender, o Acredita no Primeiro Passo abre portas para que nossos jovens construam um futuro com dignidade, esperança e autonomia.”
Dessa forma, o programa não apenas gera empregos, mas também cria oportunidades reais de transformação social.
Trabalho, qualificação e empreendedorismo O Acredita no Primeiro Passo, coordenado pelo MDS, atua em três eixos principais:
Acesso ao emprego ,Qualificação profissional , eApoio ao empreendedorismo .Graças a essa estrutura integrada, o programa amplia as oportunidades de geração de renda em todo o país. Conforme levantamento do MDS e do Sebrae, 2,5 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico abriram MEI após ingressarem no sistema do Governo Federal. Consequentemente, milhares de famílias passaram a contar com fontes próprias de sustento e maior autonomia financeira.
“Acreditar no primeiro passo é acreditar no poder da educação, na força da perseverança e na possibilidade de transformação social”, afirmou o ministro Wellington Dias.
Assim, o Acredita no Primeiro Passo consolida-se como um elo entre proteção social e independência econômica.
Repasses em microcrédito para famílias inscritas no CadÚnico Inclusão no mercado de trabalho Antes mesmo de sua formalização pela Lei nº 14.995/2024, os resultados já chamavam atenção. Em 2023, 74% dos novos empregos formais foram ocupados por pessoas inscritas no CadÚnico, sendo 53% beneficiários do Bolsa Família. Com o lançamento oficial do programa, esse impacto se tornou ainda mais expressivo.
Entre janeiro e agosto de 2025, o Caged registrou 1,5 milhão de empregos formais, dos quais 1,25 milhão (83%) foram conquistados por cidadãos do CadÚnico — 912 mil deles beneficiários do Bolsa Família. Portanto, o programa tem se mostrado essencial para o fortalecimento da economia popular.
Segundo o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton, o cenário representa uma mudança estrutural:
“O trabalhador de baixa renda, antes invisibilizado, torna-se protagonista de uma nova economia mais inclusiva e justa.”
Por outro lado, esses dados também evidenciam que o acesso ao trabalho digno é um caminho eficaz para combater a pobreza.
Mais de 2 milhões de famílias deixaram o Bolsa Família Graças ao aumento da renda e às novas oportunidades, 2,06 milhões de famílias deixaram de depender do Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025. A maioria (1,31 milhão) saiu do benefício por melhora da renda domiciliar. Além disso, 24,7 mil famílias solicitaram desligamento voluntário, enquanto 726,7 mil encerraram o período da Regra de Proteção, que mantém metade do valor do benefício por até 12 meses após o aumento de renda.
Desse modo, o programa tem contribuído para reduzir a dependência dos benefícios sociais e promover mobilidade social sustentável.
Capacitação profissional e crescimento regional No eixo da qualificação, o programa já ofertou 560,6 mil vagas de cursos profissionalizantes em todo o país. Esses cursos foram pensados para atender às demandas reais do setor produtivo e às vocações econômicas regionais. Com isso, o Acredita fortalece o vínculo entre formação técnica e empregabilidade.
Além disso, com o apoio da rede federal de ensino técnico e de instituições privadas parceiras, o programa garante capacitações orientadas ao crescimento com inclusão social. Consequentemente, os trabalhadores se tornam mais produtivos e preparados para o mercado.
Em síntese, a iniciativa contribui diretamente para o desenvolvimento econômico das comunidades e a geração de novas oportunidades.
Empreendedorismo com crédito e apoio técnico O eixo do empreendedorismo é outro pilar central do Acredita. Por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e de agentes estruturadores de negócios, o programa amplia o acesso ao microcrédito produtivo orientado. Além disso, oferece suporte técnico para que os beneficiários consigam gerir e expandir seus negócios de forma segura.
De acordo com o secretário Luiz Carlos Everton, essa abordagem garante resultados consistentes:
“A política de proteção social que faz inclusão pelo trabalho, com valorização das competências e habilidades, promove cidadania e dignidade.”
Portanto, o crédito se transforma em uma ferramenta de empoderamento social e financeiro, rompendo barreiras históricas de exclusão.
Reconhecimento internacional O sucesso do Acredita no Primeiro Passo também tem repercutido fora do país. O programa já foi reconhecido por instituições como o Banco Mundial, o BID, o G20 Social, o KfW e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Além disso, sua metodologia — baseada na articulação entre políticas públicas, empresas e territórios — tem inspirado governos de diferentes países.
Consequentemente, o Brasil vem se destacando como referência global em inclusão socioeconômica e inovação social.
Por fim, o Acredita no Primeiro Passo comprova que investir nas pessoas é o caminho mais eficaz para combater a pobreza e construir um futuro mais justo.
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