Polícia prende mulher que se passava por médica em academia de Manaus Na manhã desta segunda-feira (19), policiais civis prenderam uma mulher dentro da academia Smart Fit , em Manaus. Ela se apresentava como médica pediatra e dizia ser sobrinha do prefeito David Almeida (Avante). A prisão ocorreu durante a Operação Azoth, conduzida pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Segundo as investigações, a mulher atendia gestantes com fetos cardiopatas e crianç as com doenças cardíacas graves, embora não tivesse formação médica. Além disso, ela não possuía registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), o que torna sua conduta ainda mais grave.
Consequentemente, sua atuação ilegal representava um risco direto à saúde das pessoas que confiavam em seus atendimentos.
Para dar credibilidade à sua falsa identidade, a mulher utilizava uma foto antiga em que aparecia no colo de David Almeida, ainda na infância. Com isso, buscava convencer pessoas de que era parente do prefeito.
Além de criar essa falsa narrativa, ela tentava obter vantagens indevidas e acesso privilegiado a órgãos públicos, o que também está sendo apurado pela polícia.
Falsa médica circulava livremente em hospitais públicos A mulher também foi vista em unidades como o Hospital João Lúcio e o Hospital Getúlio Vargas, dois dos principais da rede pública de Manaus . Em imagens obtidas pela polícia, ela aparece vestindo jaleco branco e atuando como médica de plantão.
Por esse motivo, a Polícia Civil acredita que ela pode ter realizado atendimentos, mesmo sem qualificação. Isso levanta sérias preocupações quanto à segurança dos pacientes envolvidos.
Operação continua e novas prisões não estão descartadas A polícia levou a mulher para o 1º DIP, onde ela prestará depoimento. As autoridades tratam o caso com extrema seriedade, não apenas pela falsidade ideológica, mas também pelos danos potenciais à saúde pública.
Além disso, a Operação Azoth continua em andamento. Os investigadores não descartam a possibilidade de novas prisões ou do envolvimento de cúmplices.
Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e as administrações hospitalares já foram acionadas. Elas deverão explicar como a falsa médica teve acesso a setores restritos e se chegou a atender pacientes.
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