Condição representa sérios riscos à saúde, alertam especialistas
A qualidade do ar em Manaus atingiu níveis preocupantes neste domingo (1º), sendo classificada como “muito ruim” e “ruim” pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). Especialistas ressaltam que a situação pode trazer sérias consequências à saúde, principalmente para grupos mais vulneráveis da população.
O bairro Parque Dez, localizado na Zona Centro-Sul da capital amazonense, foi identificado como a região com os maiores índices de poluição, de acordo com o monitoramento do Selva. Em outras áreas da cidade, a qualidade do ar também não é favorável, recebendo a classificação de “ruim”.
Impactos na saúde e recomendações Moradores têm relatado sintomas como dificuldades respiratórias, irritação nos olhos e desconforto geral, reflexo direto da má qualidade do ar. Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite, estão entre os mais afetados.
Especialistas recomendam que a população adote medidas de proteção, como:
Evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em horários de pico de poluição. Utilizar máscaras adequadas para filtrar partículas do ar. Manter-se hidratado e, sempre que possível, permanecer em ambientes fechados com boa circulação de ar. Causas e medidas necessárias Entre os fatores que contribuem para a baixa qualidade do ar em Manaus estão a intensa atividade industrial, o aumento no tráfego de veículos e as condições climáticas desfavoráveis, que dificultam a dispersão de poluentes. A fumaça proveniente de queimadas em áreas próximas também agrava o problema.
Autoridades ambientais estão monitorando a situação e reforçam a necessidade de políticas públicas mais rigorosas para o controle da poluição, além da conscientização da população sobre práticas sustentáveis.
“A qualidade do ar é uma questão de saúde pública. É essencial agir de forma preventiva para evitar o agravamento dos danos à saúde da população”, destacou um especialista.
A recomendação é que todos fiquem atentos aos alertas das autoridades e busquem minimizar a exposição às condições adversas enquanto a qualidade do ar não melhora.